| evolução silenciosa
Quando as dores começaram a desaparecer - devido à dieta sem amido - nem queria acreditar. Mas, apesar de tanta alegria, eu não podia deixar de me sentir apreensiva com a possibilidade de uma evolução silenciosa da doença: de que é que me valia estar sem dores se, no fim, eu ficasse anquilosada, não é?
Por essa razão, seis meses após o início da dieta, fiz um série de exames para ver como estava a evolução da ea.
Para meu espanto - e para maior espanto do meu médico - a Velocidade de Sedimentação (VS) e a Proteína C Reactiva (PCR) estavam com valores completamente inesperados.
A VS e a PCR são os marcadores que nos indicam o grau de inflamação que existe no nosso organismo. Os meus valores aumentavam com uma velocidade assustadora porque a minha espondilite era bastante agressiva (pouco normal, visto que eu sou mulher e, isso, acontece mais no sexo masculino).
Lembro-me prefeitamente da reacção do meu médico: "A sua PCR está a 0,0043... como é que a Susana conseguiu isto?"
Fui mostrar as análises à minha reumatologista do IPR: consegui um enorme ponto de interrogação em frente do diagnóstico, na minha ficha... a médica repetia: "Não estou a entender...", enquanto revia todos os meus relatórios antigos (os últimos tinham cerca de sete meses).
Perguntei-lhe se podia repetir a cintigrafia óssea ao que ela me respondeu que não valia a pena sujeitar o organismo a um exame tão invasivo, uma vez que as análises mostravam que não existia inflamação no organismo.
A minha Espondilite Anquilosante está estável. Creio que é um pouco (mais ou menos?) como a diabetes tipo II do meu pai. Com a dieta que o meu pai faz, os seus níveis de glicémia estão dentro dos parâmetros normais: neste momento, o meu pai não é diabético. Mas, não deixa por isso de ter predisposição genética para a diabetes. Sempre que "abusa" em algo que não pode... a diabetes volta.
Tenho feito análises de seis em seis meses. Está tudo bem... os valores mantém-se em 0,000 "qualquer coisa". Neste momento, posso dizer que não tenho EA.
Sei que a qualquer momento - basta uma "escorregadela" na dieta - posso ter uma crise tremenda. Sei que continuo a correr o risco que anquilosar - se não continuar a fazer a dieta... sei que todos os dias são um novo dia.
E, sim, agora tenho fé em como não irei cair na tentação de comer o que não devo.
Por essa razão, seis meses após o início da dieta, fiz um série de exames para ver como estava a evolução da ea.
Para meu espanto - e para maior espanto do meu médico - a Velocidade de Sedimentação (VS) e a Proteína C Reactiva (PCR) estavam com valores completamente inesperados.
A VS e a PCR são os marcadores que nos indicam o grau de inflamação que existe no nosso organismo. Os meus valores aumentavam com uma velocidade assustadora porque a minha espondilite era bastante agressiva (pouco normal, visto que eu sou mulher e, isso, acontece mais no sexo masculino).
Lembro-me prefeitamente da reacção do meu médico: "A sua PCR está a 0,0043... como é que a Susana conseguiu isto?"
Fui mostrar as análises à minha reumatologista do IPR: consegui um enorme ponto de interrogação em frente do diagnóstico, na minha ficha... a médica repetia: "Não estou a entender...", enquanto revia todos os meus relatórios antigos (os últimos tinham cerca de sete meses).
Perguntei-lhe se podia repetir a cintigrafia óssea ao que ela me respondeu que não valia a pena sujeitar o organismo a um exame tão invasivo, uma vez que as análises mostravam que não existia inflamação no organismo.
A minha Espondilite Anquilosante está estável. Creio que é um pouco (mais ou menos?) como a diabetes tipo II do meu pai. Com a dieta que o meu pai faz, os seus níveis de glicémia estão dentro dos parâmetros normais: neste momento, o meu pai não é diabético. Mas, não deixa por isso de ter predisposição genética para a diabetes. Sempre que "abusa" em algo que não pode... a diabetes volta.
Tenho feito análises de seis em seis meses. Está tudo bem... os valores mantém-se em 0,000 "qualquer coisa". Neste momento, posso dizer que não tenho EA.
Sei que a qualquer momento - basta uma "escorregadela" na dieta - posso ter uma crise tremenda. Sei que continuo a correr o risco que anquilosar - se não continuar a fazer a dieta... sei que todos os dias são um novo dia.
E, sim, agora tenho fé em como não irei cair na tentação de comer o que não devo.
Comentários
Gostaria de dar-te os parabéns pela forma como encaras a doença, pois eu reagi muito mal. Gostaria de ter mais informação sobre esta doença, por isso gostava que, se pudesses, me desses informações e dicas. Vou ler o que é a dieta sem amido, para ver se comigo também resulta. Ana Silva